«Veier og vandrende.»

(Caminhos e Andanças)

“Às vezes, durante a estrada, sob um outuno avermelhado,
O vento carrega as folhas antigas e secas das árvores para longe.
Às vezes, enquanto caminhamos, tropeçamos e caímos, nos machucamos.
Às vezes, quando levantamos, vemos que há alguém estendendo sua mão...

Às vezes mudamos de ideia e trocamos de rumo, de repente.
Às vezes pegamos um atalho que se revela mais longo ainda.
Às vezes esquecemos os porquês de estarmos caminhando,
E às vezes perdemos a noção do tempo que ainda caminharemos.

Nem sempre escolhemos o caminho que perambulamos por,
E nem sempre sequer queremos andar no mesmo.
Às vezes uma árvore morre, apodrece e cai,
E nem sempre sabemos contornar nosso caminho.

Às vezes sofremos porque alguém que amamos seguiu outro caminho,
Ou acabamos fazendo alguém sofrer porque não pudemos caminhar com ele.
Às vezes perdemos amores e amados entes que nos ensinaram a caminhar.
E nem sempre a vida nos dá uma chance de nos regenerar, e nos empurra em frente.

E as folhas voam ao sopro suave dos ventos,
Enquanto suspiramos e caminhamos, encontrando nosso destino.
E quando para cima olhar e uma estrelada noite reparar,
Lembrará de um poeta que passou em sua vida, indulgente, e diferente.”


- Boken til Lysferds. Kapittel XVI.

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