«Emosjonell shizofreni.»

(Esquizofrenia Emocional)

“Do outro lado da floresta esquecida, onde mortos perdidos caminham,
Uma entrada cavernosa aguarda viajantes perdidos no tempo e espaço.
Cujo interior obscuro esconde séculos de histórias esquecidos pelo mundo,
Donde nasce uma vieira amarelada, cujos galhos contorcem-se afora.

Uma névoa de angústia paira aos redores da gruta de pesadelos,
Donde rancor emana e aonde tristeza termina seu curso pesaroso.
'Terror, temor, ódio e amor são os imortais ingredientes da vida',
Ou assim descreve-se à porta da caverna maldita e perdida.

Adentro da toca daqueles que a tudo questionam e a tudo sentem,
Um caldeirão de ferro aguarda pacientemente para ser usado.
Cuja concavidade deformada pelo uso extensivo, agora enferrujada,
Ainda retém restos de um líquido fétido, um dia criado e bebido.

As cinzas sob o caldeirão negro repentinamente pegam fogo,
Então a toca, das trevas, ilumina-se fria e densamente.
Não há ingredientes às prateleiras, mas apenas mortos,
Que entregaram seus sentimentos à mãe de todas as trevas.

Insaciado! Amaldiçoado! Perante a complexidade da existência, nada sou e nada significo!
Pelo maldito caminho da perdição vadiei, amei e odiei; e com todas as minhas forças agora rancor e paixão queimam na densidade de meu sangue em decomposição!
Em meus versos entrego a realidade esquizofrênica a qual me escondo sob!
Mas em teu abraço, este mundo frio como a neve torna-se vívido como a grama...”


- Boken til Lysferds. Kapittel I, del VII.

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