(Florestas e minhas Paixões)
“Como um fantasma, arrasto o cadáver onde um dia estive contido em.
Só mais um dia de escuridão, na imensidão silenciosa do vácuo,
Donde o desespero nasce, e a morte floresce como primaveril.
Eles não podem ver, pois seus olhos são vendados funebremente...
O céu pálido e suas escamas de prata pairam sobre mim,
Que um dia olhou as estrelas, à procura duma resposta.
Hoje queima em desdém a pergunta que jamais se calará,
Pode ser que nunca fiquemos juntos. Mas eu amei...
Nunca saberei quando minha vida acabará,
Mas, com minha espada em mãos, lutarei até o fim.
Árvores cairão, e amores se perderão,
Mas a floresta estará em meu coração.
Os céus ainda choverão, e as folhas ainda se molharão.
Ainda, por mais que não haja mundo aonde pisar,
Meu coração amará, amará e a floresta estará lá.
Mesmo que sem ela, estarei à companhia da eternidade.
Pois é no silêncio da escuridão que descansamos realmente.
E quando a hora de adormecer chegar, vou amar como amei.
E encontrarei a verdadeira luz, e a jornada terá terminado,
Pois estarei abraçado às trevas às quais realmente pertenço.”
Só mais um dia de escuridão, na imensidão silenciosa do vácuo,
Donde o desespero nasce, e a morte floresce como primaveril.
Eles não podem ver, pois seus olhos são vendados funebremente...
O céu pálido e suas escamas de prata pairam sobre mim,
Que um dia olhou as estrelas, à procura duma resposta.
Hoje queima em desdém a pergunta que jamais se calará,
Pode ser que nunca fiquemos juntos. Mas eu amei...
Nunca saberei quando minha vida acabará,
Mas, com minha espada em mãos, lutarei até o fim.
Árvores cairão, e amores se perderão,
Mas a floresta estará em meu coração.
Os céus ainda choverão, e as folhas ainda se molharão.
Ainda, por mais que não haja mundo aonde pisar,
Meu coração amará, amará e a floresta estará lá.
Mesmo que sem ela, estarei à companhia da eternidade.
Pois é no silêncio da escuridão que descansamos realmente.
E quando a hora de adormecer chegar, vou amar como amei.
E encontrarei a verdadeira luz, e a jornada terá terminado,
Pois estarei abraçado às trevas às quais realmente pertenço.”
- Boken til Lysferds. Kapittel I, del II.
2 comentários:
"Nunca saberei quando minha vida acabará,
Mas, com minha espada em mãos, lutarei até o fim.
Árvores cairão, e amores se perderão,
Mas a floresta estará em meu coração."
Essa foi foda, chega arrepiei. O.O
Muito bom mesmo seus textos.
Fábio e seus poemas!
Muito bom! *-*
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